Crítica e elogio
A crítica vai para um dos fatos mais comentados da semana. Nem a figura que antes parecia impoluto do policial federal Newton Ishii, conhecido como ‘o japonês da Federal’ escapou da Justiça. Ele foi preso na tarde de terça-feira (7), em Curitiba, e transferido da Superintendência da Polícia Federal (PF) para o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), da Polícia Civil. Foi preso após ter sido condenado pelo crime de facilitação do contrabando. O processo transitou em julgado, ou seja, não cabe recurso. Ishii foi condenado a quatro anos, dois meses e 21 dias em virtude da Operação Sucuri, deflagrada em 2003, que descobriu envolvimento de agentes na entrada de contrabando no país. “Esse Brasil não toma jeito, cheguei a conclusão que os ditados populares antigos voltaram à tona, como por exemplo ‘ladrão que rouba ladrão, tem 100 anos de perdão’”.
O elogio da semana vai para o andamento das investigações contra a corrupção. O site de notícias Antagonista revelou que na delação premiada do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, surgiu o nome da deputada do PC do B do Rio de Janeiro Jandira Feghali. Segundo Sérgio Machado, Jandira pediu ajuda diretamente a ele, que conseguiu dinheiro junto à empreiteira Queiroz Galvão, investigada pela Lava Jato por pagamento de propina a políticos e funcionários da Petrobras. Na delação, o nome de Jandira aparece como recebedora de recursos captados por Sérgio junto a empresas fornecedoras da Transpetro. O dinheiro seria uma contribuição eleitoral oficial para suas campanhas.
