Ana Flávia Ferreira
Psicóloga • CRP: 06/118702
Compulsão alimentar, palpitação, sudorese e tremores, são alguns dos sintomas da ansiedade. Na infância ela geralmente é associada pela dificuldade de esperar eventos ou situações, pelo imediatismo em querer ser atendido. Geralmente torna-se notável pelos pais e médicos quando a criança começa a ter alterações de saúde: diabetes, alterações de colesterol, pressão e sobrepeso.
A ansiedade infantil envolve diversos fatores. Dentre eles pode-se destacar: a sobrecarga de tecnologias, ausência de brincadeiras e atividades prazerosas e conflitos psíquicos provenientes das relações familiares e sociais. Deste último, cuidadores muito exigentes ou negligentes costumam sobrecarregar o psiquismo em desenvolvimento das crianças, causando sintomas como a ansiedade.
Como tentar prevenir que as crianças se tornem demasiadamente ansiosas?
Propiciar cuidados afetivos, auxiliar a criança a compreender seu mundo interno, ensiná-la a nomear suas emoções; o que precisa ser feito de forma empática, ou seja, se você adulto percebe que a criança está com ciúmes, diga isso a ela. Assim como dizemos das boas emoções precisamos ensinar a compreender as outras emoções também.
Permitir que a criança desfrute da alegria de brincar. A brincadeira é a forma como a criança experimenta o mundo de maneira segura e protegida.
Reflita sobre as obrigações que tem imposto a criança, elas são mesmo necessárias? O desenvolvimento cognitivo é importantíssimo, mas, uma mente sobrecarregada não produz bons resultados sem um excessivo esforço psíquico.
E por último talvez o mais importante, a afetividade é sumária. As crianças necessitam de cuidado, atenção e carinho; precisam se sentir amadas e seguras para desenvolver um psiquismo saudável. A qualidade do tempo que elas passam com as pessoas que amam é mais importante que a quantidade do tempo.
Reserve um momento para estar junto, brincar e construir memórias afetivas significativas.
