MARIA LUCI
A SANTOS
DE MELO
Pedagoga/Psicopedagoga
Especialista em Educação Especial
O nosso corpo usa a ansiedade para nos mostrar que estamos em uma situação de risco ou de estresse quando estamos diante de realizar alguma tarefa. Essa pode ser uma aliada quando nos deparamos com o perigo, mas também pode nos causar grandes malefícios.
Nessa geração estamos vivendo a era da mente inquieta, do agora, muitas pessoas não conseguem dominar seus sentimentos, tornam-se pessoas explosivas pelo simples fato do imediatismo. Mas nem sempre, as situações ocorrem da maneira que pensamos, muitas vezes nos falta planejamento, daí surgem as emoções, falta de tolerância, falta de paciência e até mesmo a comunicação.
Quando nos deparamos com atividades interessantes se torna fácil concluir as mesmas, mas quando não, nos tornamos seres angustiados, fazemos por obrigação e esquecemos do simples, ou seja, admirar uma bela paisagem, o pôr do sol por exemplo, está aí, ‘de graça’, quase todos os dias, e quando não está, podemos apenas contemplar a chuva ou mesmo a brisa, essas são atividades que podem nos dar prazer, e por um instante nos fazer esquecer da nossa árdua rotina.
Em muitos casos, podemos conseguir controlar o nervosismo apenas com exercícios de respiração, ou mesmo ficando a sós, tentando nos conhecer, buscando ver o outro lado da vida, que não seja apenas o entretenimento na televisão ou mesmo nas redes sociais, falando com pessoas do outro lado da tela e esquecendo de quem está do nosso lado.
Augusto Cury em seu livro sobre a ansiedade, relata a SPA, que é a Síndrome do Pensamento Acelerado, isso acomete milhares de pessoas, sem ao menos perceberem, é muito bom pensar, desde que o pensamento seja sadio, lúcido, pensar demais, segundo ele, é uma bomba contra a saúde psíquica, o prazer de viver e a criatividade.
Hoje em dia até mesmo as crianças sofrem desse mal, porém, elas são nossos reflexos, somos nós que devemos nos educar para que isso não atrapalhe a nossa saúde e a das crianças também. O ser humano atualmente é carente, porém carente de afeto, de reciprocidade, estamos nos afogando em nosso próprio EU ou naquilo que nos beneficie de alguma forma.
