Tom Cruise volta a toda velocidade

Como sempre, o marketing de MI repousa no fato de Cruise recusar dublês no novo filme da franquia

Por AE / Luiz Carlos Merten

Tãrãrã… Tãrãrã… Tantantan. Talvez seja difícil, senão impossível, colocar no papel, sem notas musicais, o tema imortal de Lalo Schifrin para a série criada por Bruce Geller nos anos 1960 (e que foi ao ar nos EUA até 1973). Na primeira temporada, em 1966, o líder da special unit chamava-se Dan Briggs e era interpretado por Steven Hill, que, por ser judeu ortodoxo, não queria gravar durante o shabat.
Em 1967 e até 1973, ele foi substituído por Peter Graves e o protagonista passou a chamar-se Jim Phelps. Em 1988, houve uma tentativa de retomar a série, e Graves foi o único ator do elenco original recrutado para mais uma missão impossível. Mas foi preciso esperar até 1996 para que o cinema, por intermédio do astro Tom Cruise, resolves se reinventar o material criado por Geller.
Brian De Palma dirigiu o primeiro filme, John Woo, o segundo, e JJ Abrams, o terceiro. Missão Impossível (1), 2 e 3. A partir do quarto longa, em 2011 – e o diretor era Brad Bird –, a série ganhou títulos suplementares. Protocolo Fantasma, Nação Secreta, em 2016, e o diretor era o também roteirista Christopher McQuarrie, um homem de confiança de Tom Cruise.
O herói passou a chamar-se Ethan Hunt e, além do tema de Lalo Schifrin, muita coisa foi conservada, incluindo a mensagem que direciona Hunt para suas missões – e ela se dissolve em cinco segundos. Mais importante, em todos os seus episódios, MI conta a história de um ‘team’, uma equipe, integrada por Ving Rhames e, a partir do 3, Simon Pegg.
Houve, pelo caminho, muitos agentes agregados – Jonathan Rhys Meyers, Jeremy Renner, Paula Patton. Em Nação Secreta, entrou uma certa Ilsa, Rebecca Ferguson, que permanece em Efeito Fallout.
É o título da nova superaventura, a sexta da série, que estreou nos cinemas brasileiros ontem (26), um dia antes dos EUA. Sensacional, espetacular. Exagero? A partir de agora, e para evitar qualquer risco de spoiler, siga lendo o texto por sua própria (vale a redundância) conta e risco.

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