Rita Lee morre, mas o seu legado ficará para sempre

Rita Lee Jones de Carvalho ou, simplesmente, Rita Lee poderia facilmente assumir o título de “Rainha do Rock”, mas ela não queria. Era muito mais que isso e sabia. Disse à revista “Rolling Stone” que preferia “Padroeira da Liberdade”, jeito poético que representava tudo que significou em vida.

Ela foi a vocalista da emblemática banda os Mutantes, foi “hitmaker” de inúmeros sucessos como “Chega Mais”, “Saúde”, “Baila Comigo”, entre outras dezenas. Rita foi também, e principalmente, símbolo da liberdade feminina em tempos de pura repressão e roqueira referência para todas as que surgiram no Brasil nas gerações seguintes.

Literatura
Além da carreira de 55 anos na música, a paulistana se dedicou à literatura em séries de livros infantis e autobiografias sobre sua vida. Ela ainda era ativista da causa ambiental e animal.

Rita Lee morreu na noite dessa última segunda-feira (8), aos 75 anos, mas o seu legado fica para sempre tanto na música como na sociedade brasileira.

Eterna
O corpo da cantora foi velado nessa última quarta-feira (10), no planetário do Parque Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo.

Aberta ao público, a cerimônia contou com a família, artistas e fãs. João Lee, um dos filhos, falou: “É uma pessoa muito única. Para mim, ela vai ser eterna. Acho que para todo mundo.”

(C) Divulgação

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