País é marcado por várias manifestações

DA REDAÇÃO

Movimentos populares e entidades sindicais de todo o país realizaram uma série de manifestações contra a Reforma da Previdência na quarta-feira (15). A Frente Brasil Popular e a Frente Povo sem Medo, ligadas ao PT, encabeçaram a convocação dos atos em 23 capitais.
Durante a divulgação das manifestações na internet, algumas pessoas reforçavam ainda os pedidos de saída do presidente Michel Temer do cargo e a convocação de Eleições Diretas. Os protestos coincidiram com o dia de assembleias e greves convocadas por sindicatos da Educação no país. Os organizadores classificam a Reforma proposta por Temer como o ‘fim da aposentadoria’. Uma das principais críticas é o estabelecimento da idade mínima de 65 anos para homens e mulheres, ponto considerado como inegociável pela equipe de Temer. Por outro lado, parlamentares da própria base aliada têm dito que a reforma não vai ser aprovada nos moldes que foi enviada ao Congresso.
Durante a quarta-feira, em evento do Sebrae e do Banco do Brasil, em Brasília, Michel Temer afirmou: “não podemos fazer coisa modestíssima agora, para daqui quatro ou cinco anos fazermos corte muito maior, como Portugal, Espanha e Grécia”.
Temer afirmou agora que o objetivo de medidas de ajuste fiscal como a Reforma da Previdência é “prevenir o Brasil no futuro”. “Não queremos que o Brasil, daqui sete ou oito anos, seja obrigado a fazer o que os Estados estão fazendo”, afirmou o presidente, em referência a Estados como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, que enfrentam dificuldades para pagar salários de servidores.
Segundo ele, sem uma reforma, o Brasil pode correr o risco de cortar salários de quem está na ativa e de aposentados, e eliminar o 13º salário ou de elevar a idade mínima para se aposentar.

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