Taxa de desemprego é a maior da série histórica (2012), segundo o instituto brasileiro de geografia e estatística
Ae/Daniela Amorim
A taxa de desocupação no Brasil ficou em 12% no trimestre encerrado em dezembro de 2016, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã de terça-feira (31), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de desemprego é a maior da série histórica (2012) e ficou dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 11,60% e 12,10%, com mediana de 11,90%.
Em igual período de 2015, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 9,0%. No trimestre encerrado em novembro de 2016, o resultado ficou em 11,9%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.043 no trimestre até dezembro de 2016. O resultado representa alta de 0,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional.
Nível recorde
O país registrou nível recorde de desempregados no final do ano, um total de 12,3 milhões de pessoas em busca de uma vaga no trimestre encerrado em dezembro, dentro da série histórica da Pnad Contínua.
O resultado significa que há mais 3,2 milhões de desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um aumento de 36,0%. Ao mesmo tempo, o total de ocupados caiu 2,1% no período de um ano, o equivalente ao fechamento de 1,9 milhão de postos de trabalho.
