Longa-metragem relata os anos de turnê dos The Beatles

AE/Pedro Antunes

Quando John Lennon pedia por ajuda, nos versos de Help!, ele falava sério. A beatlemania havia cobrado seu preço. E, por mais que fosse eletrizante ser integrante da maior banda do mundo – e maior do que Jesus, como Lennon chegou a dizer depois em um mal-entendido que lhe custou prestígio nos Estados Unidos -, não existia paz para seus quatro integrantes. Lennon, Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison eram os rostos mais conhecidos do mundo naquela conflituosa década de 1960 e, mesmo se quisessem, não poderiam mudar isso. É o McCartney de hoje que nota a angústia de Lennon na música de 1965 em depoimento ao documentário de nome quilométrico The Beatles: Eight Days a Week – The Touring Years. O amigo pedia socorro e não escondia mais o que lhe incomodava: os Beatles se tornaram grandes demais.
Durante quatro dias, o documentário de Ron Howard que retrata os ‘anos de turnê’, esteve em cartaz em 42 salas de cinema espalhadas por 14 Estados brasileiros. São Paulo é quem concentrou grande parte das telas, com 10 no total.

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