Festival Varilux mostra longas com Catherine Deneuve, Depardieu e Sy

AE/Luiz Carlos Merten

São números bastante expressivos – o Festival Varilux, que teve início quarta-feira (7), em São Paulo, e quinta (8), no Rio, vai se desenrolar durante duas semanas – até o dia 21 – em 55 cidades de 21 Estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal. Serão 19 filmes – 18 inéditos e um clássico restaurado. E, para garantir o glamour, uma delegação está chegando da França, formada por atores e diretores – entre outro, o rapper (e ator) Sadek, os diretores Noémie Saglio e Olivier Peyon.
Alguns filmes são tão novos que Rodin, de Jacques Doillon, com Vincent Lindon, fez sua estreia internacional no recente Festival de Cannes. Também em Cannes, mas no ano passado, estiveram Na Vertical, de Alain Guiraudie, e Um Instante de Amor, de Nicole Garcia. A programação é formada predominantemente por obras de ficção, mas traz um documentário de sucesso – Amanhã, codirigido por Melanie Laurent, a atriz de Bastardos Inglórios, de Quentin Tarantino. E o clássico restaurado é Duas Garotas Românticas/Les Demoiselles de Rocheforet, de Jacques Demy, que este ano comemora seu cinquentenário.
Paris abriga, atualmente, nas Galerias Nacionais do Grand Palais, a exposição do centenário de Rodin. Completam-se, em 2017, 100 anos da morte do artista que tirou vida da pedra. Em Cannes, Jacques Doillon explicou que havia sido convidado para fazer um documentário. O projeto não saiu, mas ele pesquisou tanto que, de repente, se deu conta de estar a escrever frases, diálogos possíveis. Nasceu uma ficção. Doillon começa seu filme quando Rodin obtém reconhecimento com a encomenda da Porta do Inferno. Casado – sem papel – com Rose, com quem tem um filho, une-se à jovem Camille Claudel. Recebe outra encomenda – o Balzac, que será motivo de polêmica. Rodin em xeque – na arte e na vida.

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