Ana Carolina Lahr
Desde a misteriosa interrupção das atividades da maternidade Albertina de Paula em meados dos anos 1960, há mais de cinco décadas, as gestantes de Indaiatuba são atendidas na maternidade dos dois hospitais locais: o Haoc, que atende convênio e SUS; e o Samaritano (Santa Ignês), que atende particulares e convênios.
Nenhum deles, porém, ocupou a lacuna deixada pela Maternidade Albertina de Paula, considerada por alguns “uma das melhores obras de Indaiatuba, pois só cuidava das gestantes, sem misturar outros tipos de pacientes”.
A chama foi reacendida recentemente, com o anúncio do Projeto de Expansão do Hospital Augusto de Oliveira Camargo (Haoc), no ano passado, que prevê um Novo Centro Obstétrico, ligado ao Centro Cirúrgico do Hospital.
Com 231 metros quadrados, o espaço será contemplado com cinco quartos com banheiros no chamado PPP (Pré-parto, Parto e Pós-parto), destinado às gestantes que evoluírem para Parto Normal.
A sala de PPP contemplará a gestante durante o período de pré-parto ‘franco’– o parto propriamente dito e mais uma hora em média de pós-parto. Depois desse período, mãe e filho seguirão ao alojamento conjunto. “O que se fará é uma melhoria daquilo que fazemos hoje, com possiblidade da participação de acompanhante com conforto e segurança para ambos. O processo de Humanização está contemplado com este período, mas seu todo envolve desde a entrada da gestante na Instituição até sua alta”, explica Dr. Edmir Deberaldini, médico Obstetra e diretor geral do Haoc.
O objetivo, segundo ele, é dar segurança e tranquilidade para a mãe e seus familiares, visando um parto normal com o mínimo de trauma possível, “o que obviamente irá beneficiar o binômio mãe e filho”.
