Ao desclassificar empresas concorrentes, o desperdício de dinheiro público em Indaiatuba pode chegar a quase R$ 20 milhões
O prefeito de Indaiatuba, Nilson Gaspar (MDB), ignorou um parecer contrário emitido pelo Tribunal de Contas de São Paulo e promoveu a desclassificação em massa de empresas participantes de uma licitação milionária para serviços de limpeza predial e hospitalar para garantir a vitória de uma outra empresa que já presta serviços há 20 anos na cidade.
O prejuízo aos cofres municipais, ao descartar propostas menores, é de R$ 18,7 milhões, de acordo com a coluna do jornalista político Cláudio Humberto do portal Diário do Poder (fonte nesse link https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/distorcao-no-sul-explica-larga-vantagem-de-lula).
Ficou mais caro
O contrato de prestação de serviços de limpeza predial e hospitalar que deverá ser encerrado, no próximo mês, entre a Prefeitura Municipal de Indaiatuba e a empresa Guima-Conseco Construção, Serviços e Comércio LTDA, consumiu dos cofres de Indaiatuba um montante de aproximados $ 97 milhões de reais entre aos anos de 2016 a 2022.
R$133 milhões
O novo contrato entre a Prefeitura Municipal de Indaiatuba e a empresa Guima-Conseco Construção, Serviços e Comércio LTDA prevê pagamentos de R$133 milhões para os serviços de limpeza e manutenção predial e hospitalar.
Não seria mais vantajoso a própria Prefeitura fazer esses serviços?
Não seria mais interessante, vantajoso e econômico para Indaiatuba, se o Prefeito Gaspar fosse dotado de um espírito empreendedor e determinasse que estes serviços passassem a ser executados diretamente pela própria Prefeitura?
Quantos empregos seriam gerados se os próprios servidores públicos realizassem estes serviços?
Quanto o comércio local não lucraria vendendo os materiais, produtos e equipamentos utilizados para tais serviços?
Afinal muitos Indaiatubanos hoje desempregados após a política do prefeito do “fique em casa que a economia gente vê depois” poderiam ser contratados pela Prefeitura?
As respostas ficam por conta de cada Indaiatubano. Afinal, SOMOS NÓS que pagamos as contas.
A empresa
A Guima-Conseco foi fundada em 1988, pelo senhor Carlos Guimarães, como empresa de prestação de serviços, na área de construção, reformas e manutenção predial. Primeiramente, com o nome Scarpelli, nome esse que mudou para Ofício, no início dos anos 90. Com o foco na valorização do humano acima da técnica, o senhor Carlos agregou ao trabalho sua família – o seu irmão Renato Guimarães – e, desde então, unidos, fizeram desta empresa familiar, um grande sucesso – isso de acordo com as redes sociais da própria empresa.
Entre os anos de 1993/94, passou a chamar-se Guima-Conseco, abreviação de – Guimarães Construção, Serviços e Comércio. Esses são os segmentos de atuação da companhia atualmente: Facilities, Terceirização de mão de obra, Limpeza técnica hospitalar, Limpeza predial, Engenharia de manutenção, Software de gerenciamento de manutenção, Trabalho em altura, Limpeza de caixa d’água, Controle de pragas e Áreas verdes.
A matriz da Guima-Conseco fica na capital de São Paulo. E existem filiais espalhadas por todo o Brasil, já que a empresa atua em nível nacional. O setor público, como é o caso de prefeituras, talvez seja a principal área de atuação. Em todo o país, a Guima conta com 12 mil empregados.
Foto: Divulgação
