Alunos debatem eugenia na Câmara

da redação

O presidente da Câmara, Hélio Ribeiro, participou na quarta-feira (10) da abertura do Cine-Debate “Menino 23 – Infâncias Perdidas no Brasil”, realizada para alunos da escola Profa. Helena de Campos Camargo. Os jovens, alunos do 3º ano do Ensino Médio, realizam na escola um trabalho sobre Eugenia e estiveram na Câmara acompanhados pela professora-coordenadora Josiane Cristina Moller da Silva. Após a exibição do documentário, os alunos participaram de um debate, mediado por Gabriel Baroni, professor titular da disciplina de História, Ismael Rezende, professor titular da disciplina de Sociologia e Joyce Angarten, professora titular da disciplina de História na E. E. Profa. Helena de Campos Camargo; Tamara Prior, Historiadora, mestra em Medicina e psicanalista em formação, pesquisadora da história do movimento eugenista no Brasil; e Thais Svicero, historiadora, diretora do Arquivo Público Municipal da Fundação Pró-Memória de Indaiatuba.
A eugenia parte do princípio que se pode melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações, seja física ou mentalmente; e o tema é bastante controverso, principalmente por ter sido parte fundamental da ideologia de pureza racial nazista, que no passado culminou no Holocausto.
O documentário exibido aos alunos é baseado na história real, de uma fazenda localizada no interior de São Paulo, em que são encontrados tijolos marcados com suásticas nazistas. O mistério conduz o historiador Sidney Aguilar Filho por uma investigação sobre as origens desse material e a história por trás dele. A descoberta é surpreendente: o local serviu como campo de trabalho para jovens negros escravizados, em plena década de 1930.
“Registro de um de nossos períodos obscuros, o filme também mostra a pouca perspectiva de vida de uma criança, quando sua infância lhe é tomada”, conta a professora-coordenadora Josiane do Ensino Médio do Helena.

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