A trama “A Mãe”, no NetFlix, tem ritmo frenético. Mas é apenas isso

A popstar Jennifer Lopez estrela a produção cujo o fio condutor é a pura vingança

O filme A Mãe, com a popstar Jennifer Lopez, estreia da última semana na plataforma Netflix, é um thriller de ação com ritmo frenético que consegue prender o espectador, praticamente, do primeiro ao último minuto. Porém, a trama deixa a originalidade de lado e aposta mais em clichês para exatamente manter a atenção. Mesmo assim, a produção é bom entretenimento. Só isso.

Vamos falar um pouco mais de originalidade. A Mãe praticamente não utiliza da sensualidade de Jennifer no roteiro. Isso pode ser classificado como original. E a causa de toda a ação do filme não é justificada por situações mirabolantes. Tudo ocorre por conta de vingança, o que convenhamos é uma razão bastante forte na nossa sociedade.

Sinopse
Jennifer Lopez é uma ex-fuzileira de elite e assassina que abre mão da guarda de sua recém-nascida para protegê-la dos perigos decorrentes de seu trabalho. Doze anos depois, ela se vê obrigada a retornar à ação para resgatar sua filha, interpretada por Lucy Paez (que esteve no filme Silêncio).

A história usa tudo o que já foi explorado em outras produções concentradas na relação de aproximação entre mãe e filha, especialmente no gênero de ação. No entanto, é importante ressaltar que essa parte da trama só se desenvolve na segunda metade de rodagem.

Os vilões são interpretados por Joseph Fiennes (Shakespeare Apaixonado) e Gael García Bernal (Diários de Motocicleta). Bernal, aliás, poderia ter sido melhor aproveitado. Os dois são “parceiros de negócios do crime” que também tiveram envolvimento romântico com a personagem principal no passado. Tanto que a filha pode ser de qualquer um dos dois.

A Mãe começa bem, escorrega quando precisa explicar o passado, acerta na motivação da ação, vai bem nas cenas de ação, utiliza uma fórmula batida na construção da relação mãe e filha, e acaba como todo mundo espera.

(C) Divulgação

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