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Tecnologias foram criadas para o GT

Conheça as invenções da montadora para o carro

da redação

A Ford criou o projeto do novo GT com três objetivos: testar futuras tecnologias de motores e aerodinâmica, ampliar o uso de materiais avançados e leves, como fibra de carbono, e finalmente, vencer as 24 Horas de Le Mans, considerada a principal prova de resistência do mundo. Logo na estreia, no ano passado, ele conseguiu a vitória em Le Mans e os resultados na difusão de novas tecnologias também começam a aparecer. Veja um vídeo do carro no Youtube (https://youtu.be/YqWqKYSQ3FE) em testes na pista de Utah, nos EUA.
O painel totalmente digital e o modo de direção para pista fechada são exemplos de inovações do supercarro que estarão no Mustang 2018 e outros modelos da Ford. Já outras tecnologias, como a fibra de carbono, terão de esperar um pouco mais para chegar às ruas.
Versões anteriores do Ford GT também serviram como laboratório de testes. O GT 2005, por exemplo, tinha carroceria de alumínio para reduzir o peso e melhorar o desempenho. O conhecimento que ele trouxe abriu caminho para o uso inovador de liga de alumínio de alta resistência nas atuais picapes Série F e no novo Expedition.

Aerodinâmica
Cada detalhe do design do Ford GT foi aprimorado para a busca da máxima eficiência aerodinâmica. Os objetivos principais eram reduzir o arrasto e melhorar a força descendente, que ajuda a dar estabilidade e aderência nas acelerações, curvas e frenagens.
Para melhorar a aerodinâmica em cada condição de rodagem a carroceria conta com elementos móveis: uma grande asa traseira e dutos dianteiros que abrem e fecham para equilibrar a dianteira e a traseira. Quando a asa está levantada, os dutos se fecham para aumentar a força descendente; quando a asa está recolhida, os dutos se abrem para reduzir a força descendente.
Essa asa tem uma nova tecnologia com patente requerida pela Ford que, como os flaps de aviões, muda de ângulo e formato para melhorar em 14% a eficiência geral do veículo.
Até o motor ajuda na aerodinâmica do GT. O design compacto do EcoBoost de seis cilindros permite uma carroceria mais enxuta do que seria necessário para acomodar um V8. O rebaixamento dos turbos e a colocação dos seus resfriadores à frente das rodas traseiras também contribui para o perfil mais enxuto.
Esse conjunto aerodinâmico garante uma força descendente positiva em todas as condições. Com a suspensão do GT elevada ou rebaixada, a força descendente tem um balanço de 30% ou 29% na dianteira, respectivamente.

Fibra de carbono
A carroceria de fibra de carbono ajuda a reduzir o peso e dar uma forma mais elegante ao GT, que não seria possível com aço ou alumínio. A Ford pesquisa a futura produção em escala de peças desse material junto dos parceiros como a Multimatic e a DowAksa.
Devido às limitações da estampagem convencional, os suportes que vão do teto aos para-choques traseiros, por exemplo, não poderiam ser feitos de aço ou alumínio. A fibra de carbono permite desenhos complexos porque o material é cortado como um tecido e depois endurecido por cura em alta temperatura.

Motor EcoBoost
O motor EcoBoost 3.5 do Ford GT é o mais potente da família, com 656 cv. Ele foi desenvolvido junto do motor de competição do GT e o EcoBoost 3.5 da picape F-150 Raptor, que tem quase 60% de peças em comum.

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