Suicídio na adolescência

Daniele Guimarães

Psicóloga Clínica
e Organizacional

Muito tem se falado sobre este assunto e sem sombra de dúvida, este é um tema que choca! Difícil de falar…. Até mesmo porque é inimaginável pensar na possibilidade de um adolescente querer morrer! Tanta vida, tantos planos e sonhos! O que será que está acontecendo? Onde vamos parar? Será que o jogo da Baleia Azul e os seriados influenciam? São muitas perguntas angustiantes em busca de respostas ansiosas…
É bem verdade que nossas crianças e adolescentes não têm aprendido a lidar com frustrações, e acabam enxergando no comportamento autodestrutivo uma saída para suas dificuldades. É como se, ao provocar uma dor física, a dor psicológica diminuísse. Muitas vezes essa agressão ao próprio corpo ocorre diante de uma vivência emocional forte que o adolescente não consegue elaborar de forma ajustada, usando este meio como forma de controlar suas emoções.
Porém, o suicídio resulta de uma complexa interação de diversos fatores. Não é meu objetivo aqui, detalhá-los. Mas abrir para uma discussão e dar voz para este assunto que tem crescido e alarmado os profissionais da Saúde, e ainda é um tabu em nossa sociedade.

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