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Sonho nascido há 50 anos

AE/Hairton Ponciano

Em 16 de fevereiro de 1967, a Ford lançou o Galaxie, primeiro automóvel de luxo do Brasil.
As rádios tocavam sucessos da Jovem Guarda, o cruzeiro novo substituía as notas de cruzeiro, e na vitrola Nara Leão surpreendia interpretando a música ‘A Banda’, de Chico Buarque. Foi nesse ambiente que, no dia 16 de fevereiro de 1967, a Ford lançou o Galaxie 500, primeiro automóvel de luxo produzido no Brasil. O sedã grande acaba de completar 50 anos no país.
Com muito espaço em seus dois bancos inteiriços, e itens de conforto como direção hidráulica e ar-condicionado, o sedã se destacava da frota nacional, formada basicamente por Fusca e DKW. Por isso, passou a ser o sonho de consumo da alta sociedade.
Em um anúncio de lançamento, entre as diversas qualidades espalhadas pelo enorme sedã de 5,4 metros, a empresa destacava o rádio “transistorizado de alta fidelidade, com três faixas de onda, convenientemente localizado no painel”. O volante era imenso, útil especialmente no caso de o carro não trazer a direção hidráulica (opcional), e o velocímetro horizontal tinha escala até 200 km/h.
O motor era um 4.5 V8 com 166 cv. Com ele, o Galaxie era capaz de ir a 150 km/h e de rodar 6,3 km com 1 litro de gasolina, segundo a Ford.
Em três versões, o modelo permaneceu em produção até abril de 1983, totalizando cerca de 77 mil unidades em 16 anos. A razão do fim de linha foi a crise do petróleo, que inviabilizou a venda de carros ‘gastões’.

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