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Royal Enfield chega ao país

AE/Diego Ortiz

A centenária marca inglesa de motos Royal Enfield tem como lema ‘Made Like a Gun’ (feito como uma arma), o que remete ao sentido de poder. Mas os três modelos que estão chegando ao Brasil diretamente da Índia estão mais para um calmo mantra. É no país oriental que os produtos da empresa são feitos com exclusividade desde a década de 1990. Aqui, a moto de entrada é a Bullet 500, que tem preço sugerido de R$ 18.900.
Com motores monocilíndricos de 499 cm3 (o da Continental GT tem mudanças na posição da biela no virabrequim, o que elevou a capacidade volumétrica para 535 cm3), a Bullet e Classic são para quem quer passear sem pressa.
Essas motos não se entregam na primeira marcha, que é muito curta. Para arrancar, deve-se liberar bastante a embreagem. É preciso se acostumar para não deixar o motor ‘morrer’ nas saídas.
Na segunda marcha, em subida de giro, a Bullet e a Classic mostram o bom torque de 4,5 mkgf e seguem até a terceira e a quarta. É aí que surge uma vibração excessiva quando se tenta elevar a rotação.
O tremelique é tão excessivo que o piloto perde um pouco do contato com o manete de aceleração. Mas basta passar para a quinta que as motos se transformam. As vibrações diminuem muito e pilotar esses modelos passa a ser gostoso.
Como o torque segura as motos em quinta a até uns 50 km/h, o ideal é passar correndo pela terceira e quarta e só andar de segunda e quinta para ser feliz. Já a suspensão traseira, com modesto curso de 80 mm, é uma grata surpresa. Ela segura bem os impactos e, junto da dianteira de 130 mm, deixa as motos boas de curva.
Sobre a posição de pilotagem, em ambas é boa, mas o banco com amortecimento de mola e mais largo e o guidom mais baixo tornam a Classic (R$ 19.900) a mais legal de pilotar na gama da marca no país.

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