Receita britânica aprimorada

AE/José Antonio Leme

A receita da Triumph Street Triple RS já era tão boa que parecia impossível melhorá-la. Porém, a marca britânica surpreendeu e conseguiu deixar a moto ainda melhor. A nova geração, feita em Manaus, chega em duas versões: S (R$ 38.990) e RS (48.990).
Entre as novidades estão a inclusão de acelerador eletrônico, que permitiu adotar controle de tração, e cinco modos de condução (estrada, chuva, esportivo, pista e personalizável), que alteram a curva de entrega de potência e a intervenção do ABS. Tudo pode ser desligado por meio de um seletor no punho esquerdo, que também comanda várias outras funções. Há ainda embreagem deslizante e assistida, que evita o travamento da roda traseira e facilita o acionamento do manete, e painel colorido de 5 polegadas com quatro opções de tela.
O motor agora tem 765 cm3 e rende 123 cv – eram 675 cm3 e 85 cv. O três-cilindros passou a girar mais livre que o anterior e sobe de rotação mais rapidamente, além de ter melhor comportamento em baixas rotações. O câmbio de seis marchas teve a primeira e a segunda encurtadas, o que torna as arrancadas mais ágeis e agressivas. Há ainda quickshift, sistema que permite ‘subir’ as marchas sem acionar o manete da embreagem.
Há três pênaltis. Os espelhos fixados na extremidade do guidom aumentam a largura da moto, o que é ruim em manobras e para rodar na cidade. As pedaleiras recuadas para cima geram cansaço após longos trechos. Já o banco poderia ter espuma mais confortável.
Com dois quilos a menos e novas suspensões da Showa na frente e da Öhlins atrás (com ajustes de pré-carga, retorno e compressão), a Street Triple ficou mais ágil nas mudanças de trajetória e nas respostas aos comandos do piloto.

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