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Quem vai pagar a conta da Represa do Mirim mal planejada?

Reajustes na conta de água e Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) pesam no bolso do consumidor indaiatubano

A imagem da represa do Mirim seca ainda está na mente da população. As torneiras sem água por horas durante o dia, o cheiro e gosto horrível da água levaram as pessoas a formarem filas nas bicas e minas de água em alguns pontos do município.

SÓ NO NOSSO?
Todo o sufoco, desespero e prejuízo do Indaiatubano, causados pelas ordens descabidas do Governador João Doria, e obedecidas pelo Prefeito Gaspar no “fecha tudo e fique em casa que a economia a gente vê depois”, não foram levados em conta na hora de reajustar o próprio salário, impostos (ICMS e IPTU), e agora no aumento da conta de água.

Nestes últimos 2 anos, o prefeito Gaspar mandou fechar comércio, academias, salões e até mesmo o Parque Ecológico, praças e parquinhos, causando o desespero de pequenos empreendedores, trabalhadores e pais de famílias que viram seus negócios falindo ou perderam o emprego.

Agora, justamente num momento em que o pequeno empreendedor tenta reerguer seus negócios e o trabalhador vê a chance de recuperar seu emprego, todos são pegos de surpresa com o recente aumento do salário do Prefeito e assessores, aumento do IPTU e agora o aumento da conta de água.

FALTA DE SENSIBILIDADE DO PREFEITO GASPAR
Os aumentos dos custos de produção de água apontados na resolução nº 413 de 28 de janeiro da Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, que levaram ao aumento da conta de água, atestam a falta de sensibilidade do Prefeito Gaspar que não percebe que, assim como os custos do SAAE sofreram aumento, o custo de vida do pai de família e do empreendedor também sofreram as consequências destes mesmo aumentos nos últimos 2 anos e agora fica agravado com os aumentos dos IPTU e da CONTA DE ÁGUA em Indaiatuba.

Uma administração que apregoa constantemente haver recebido prêmios de Gestão Pública eficiente, deveria ter o compromisso de adotar medidas de compensação do aumento de custos e não SIMPLESMENTE REPASSAR para o contribuinte esses aumentos.

PRA QUEM DIZ QUE O JORNAL SÓ CRITICA, SEGUE UMA SUGESTÃO
A redução de cargos comissionados, o corte de despesas com marketing e agência de propaganda e o enxugamento da máquina administrativa, dentre outros, com certeza iriam gerar economia de dinheiro público e dar o folego necessário para o SAAE continuar levando água até nossas torneiras sem precisar repassar automaticamente aumentos para o contribuinte.

Quando o Gaspar falava que a economia “a gente vê depois¨, ele não foi claro e nem esclareceu que esse “ a gente ¨, seriamos nós moradores e contribuintes do município. Administrar com os cofres cheios é fácil.

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