Quando o carro ‘vira barco’

AE/AE

Quem assistiu o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, no dia 13, deve ter percebido que, com chuva, a possibilidade de aquaplanagem aumenta. Mesmo com muita tecnologia embarcada, com água na pista a possibilidade de o automóvel ‘virar barco’ é grande. A corrida já foi, mas o período de chuvas em algumas regiões do Brasil mal começou.
Por isso, é recomendável ter atenção aos itens que são fundamentais para evitar a aquaplanagem: os pneus. Por serem os pontos de contato entre o veículo e o solo, os pneus influenciam diretamente no comportamento dinâmico do carro.
O motorista deve ficar atento ao indicador de desgaste. Trata-se de um ressalto de borracha conhecido como TWI, que fica no sentido transversal da banda de rodagem. Ele tem 1,6 mm de altura, medida mínima permitida por lei para o uso do pneu. Quando esse ressalto alcança a superfície da banda de rodagem, é o momento de substituição do produto.
Isso porque os sulcos dos pneus funcionam como canais de escoamento de água. Quanto menor esses canais, menor a capacidade de captar água. Para entender melhor, façamos uma analogia com rios: se a “calha” é pequena e ele receber muita água, haverá transbordamento. Nos pneus, o excesso tende a ficar entre o piso e a borracha, causando aquaplanagem. Assim, mesmo que o pneu não esteja liso, já é tecnicamente “careca” quando os sulcos têm 1,6 mm de profundidade.

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