‘Os Saltimbancos’ entrou em cartaz ontem (19) nos cinemas
AE/Luiz Carlos Merten
Pouco antes de conversar com o repórter, em sua casa, no Rio, Renato Aragão assistiu a um filme pela TV. Ele adora a Netflix. “Para quem curte cinema como eu, é o paraíso.” O filme era Grace de Mônaco, com Nicole Kidman. “Acompanhei toda a história real. A Grace dos filmes que conheceu o príncipe Rainier, virou princesa, um papel difícil.” Didi, vamos chamá-lo assim, gostou do filme de Olivier Dahan – detestado pelos críticos – porque o encheu com suas vivências. Talvez, para fazer isso com ‘Os Saltimbancos Trapalhões – Rumo a Hollywood’, o espectador também precise olhar o filme com afeto por quem já nos fez tão felizes – os Trapalhões.
Há uma cena, no final de O Retorno de Jedi – o fecho da construção do herói na saga Star Wars -, em que Luke Skywalker vê reunidos, no lado bom da Força, Obi-Wan Kenobi, Annakin, que virou Darth Vader e foi resgatado pelo filho, Yoda. Todos sorriem, e o espectador sente-se gratificado pela licença estética, ou poética. No novo ‘Saltimbancos Trapalhões’ – que não é um remake do filme homônimo de 1981 -, há algo parecido. Didi olha e vê os quatro Trapalhões reunidos. Didi, Dedé, Mussum e Zacarias. Sobraram apenas dois, mas o grupo permanece, imortalizado pelo cinema.