Maraline Pardim, de 45 anos, moradora de Indaiatuba, foi baleada e morreu na sequência na última sexta-feira (6) em Santo Antônio da Patrulha, município que fica a 82 quilômetros de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Segundo a Polícia Civil, o principal suspeito é o ex-companheiro da vítima, Luiz Antônio Barbieri, de 62 anos. Ele foi preso em flagrante após cometer o crime.
Maraline e seu filho (de apenas 9 anos), residentes em Indaiatuba, visitavam familiares no Sul – incluindo o pai da criança. O tiroteio ocorreu, segundo informações preliminares dos investigadores, após uma discussão mais áspera entre Luiz e Maraline. O suspeito atirou pelas costas com um revólver calibre 38. Ela chegou a ser socorrida por uma unidade de resgate do SAMU, porém sofreu uma parada cardíaca e faleceu antes de chegar no pronto-atendimento do hospital mais próximo.
Luiz Antônio foi detido e está à disposição da Justiça. Ele já tinha histórico de violência contra Maraline, incluindo uma medida protetiva solicitada por ela. Mas, com o divórcio confirmado judicialmente, Maraline retirou a medida. O filho do casal foi encaminhado ao Conselho Tutelar e, provisoriamente, está sob guarda da avó paterna.
Maraline era atleta da Luta de Braço e ganhou o campeonato brasileiro da modalidade nada menos do que 15 (quinze) vezes.
O feminicídio ainda é preocupante em todo o Brasil. Nesse mesmo dia, ainda no Rio Grande do Sul, na cidade de Caxias do Sul, um homem tirou a vida da companheira a golpes de machado. De acordo com a polícia, ele tirou a própria vida na sequência.
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