Marcas como Alfa Romeo, Mazda e Geely mudaram planos para o país

AE/AE

Com a abertura das importações no início dos anos 90, várias fabricantes começaram a trazer veículos para o Brasil, animadas pelas possibilidades do novo mercado. No entanto, os anos seguintes foram cruéis com quem não tinha produtos rentáveis e uma estratégia de longo prazo.
Marcas como as japonesas Mazda e Daihatsu, a italiana Alfa Romeo, a espanhola Seat, a sueca Saab, a sul-coreana Daewoo e, mais recentemente, a britânica MG e a chinesa Geely, deixaram quem comprou seus produtos ‘a ver navios’ com o fim das atividades por aqui. Isso teve impacto direto no valor de revenda desses carros e complicou sua manutenção por causa do fechamento de concessionárias.
A justificativa para a saída de todas tem a ver com as sucessivas mudanças no mercado brasileiro, com a consequente queda nas vendas, e crises em seus países de origem, como a que ocorreu na Coreia do Sul no fim dos anos 90, por exemplo.
A chinesa Geely é o caso mais recente de desistência – a marca deixou o país em abril. Trazida pelo mesmo representante da Kia, a marca ofereceu aqui o sedã EC7 e o hatch GC2 e culpa a instabilidade do mercado pelo fracasso. Já os carros da MG eram trazidos pela importadora Forest, que prometeu até fábrica, mas cancelou todos os planos em 2013.

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