Live com candidatos do Patriota

Na entrevista da quarta-feira (28), um bate-papo descontraído com Gomes da Esfiha e Beto Bueno

Na quarta-feira (28), aconteceu o Programa Imprensa Ética na página do Facebook do Jornal Exemplo®. Como convidados, os candidatos a Prefeito e Vice pelo Patriota, Gomes da Esfiha e Beto Bueno, participaram do bate-papo com Aluísio William, Presidente do Grupo AWR®. Os candidatos responderam perguntas do espectadores da transmissão ao vivo e comentaram sobre seu Plano de Governo caso sejam eleitos. Confira os melhores momentos.

Caso seja eleito Prefeito, o que vai fazer para conter este excesso de despesas?
R: “Nós entendemos que temos uma máquina muito pesada, uma máquina que é sobrecarregada demais com muitos cargos políticos, entendemos que se colocarmos isso que pautamos por pessoas técnicas em todas as Secretarias, certamente teremos mais eficiência e menos custo para o cidadão pagar. Não adianta encher a Prefeitura de ‘cabides’ de emprego que certamente você vai desmotivar o funcionário de carreira”.

Qual a importância da renovação política?
R: “A renovação é necessária para oxigenar a política, porque estamos tentando pleitear cargos políticos, sonhamos em fazer o que não fizeram por nós ainda, renovar é oxigenar, trazer novas ideias. Se você vier com propostas diferentes, projetos novos, certamente vai fazer com que a população cobre de todos os políticos que tenham novas ideias, que sejam pautadas sempre as necessidades do povo e não as necessidades do seu bolso não é?!.

O que pode ser feito para melhorar a Saúde em nosso município?
R: “Entendemos que dá para melhorar, somos a favor da CPI da Saúde, ela é tão importante porque seria uma auditoria nos nossos Serviços Públicos na relação da Saúde porque poderia corrigir alguns erros, ou até mesmo apontar se tudo que está sendo feito na Saúde Pública Municipal está sendo realizado de acordo com as necessidades do povo. Certamente a CPI viria para corrigir erros e algumas irregularidades e também melhorando consequentemente, e claro se tiver alguma coisa para apontar que está tudo certo e que fosse favorável, iríamos entender que é bom, pelo menos está tudo sendo feito da forma que necessitava. Entendemos que se tiver transparência sempre, em todos os órgãos públicos, em todas as pastas, a população vai confiar mais em seus representantes, hoje o que não temos é representatividade na política”.

Quais as mudanças que vocês consideram que sejam importantes para melhorar a Educação da nossa cidade?
R: “A Educação é a única forma de transformação de uma sociedade, temos a plena certeza e convicção que um país só evolui se for pela Educação, o que não conseguimos acreditar e aceitar é que, como pode ter um país que tem os políticos mais caros do mundo e os professores mais baratos, é inadmissível. Além de valorizar e respeitar o professor, precisamos estruturar as salas de aula não só na questão física mas de incorporar psicólogos, psicopedagogos nas salas de aula para ajudar e auxiliar o professor a dar aula, para conseguir ensinar. E também temos um projeto que é simples e básico, é o Menos Cabides e Mais Faculdades, se cortarmos 50 cargos comissionados ociosos, poderíamos ter uma parceria em colaboração com faculdades interessadas, criar cerca de mil bolsas para alunos fazerem faculdade e esses bolsistas poderiam estagiar nos Órgãos Públicos Municipais”.

O que pode ser feito para melhorar a Área da Segurança em nosso município?
R: “A Segurança do município é obrigação do Estado, ele deveria cuidar da Segurança Pública da cidade. Aqui a nossa Guarda Civil já ocupou este espaço há muito tempo, com um trabalho bem-feito, mas hoje entendemos que dá para cobrar mais o Governo do Estado para trazer, por exemplo, um Batalhão da Polícia Militar para Indaiatuba faz tanto tempo que se fala e até hoje não levantou um tijolo, infelizmente. Da forma que falamos de Segurança Pública, na minha opinião, estamos ‘enxugando gelo’. Estamos prendendo demais e sem eficiência alguma, estamos pegando essa ‘mulecada’, colocando na cadeia para serem recrutados para o crime organizado e sair de lá mais ‘capacitados’ para o lado negativo. Custa demais para o Estado, custa demais para o cidadão até porque nós que bancamos ele na cadeia, então em vez de construir faculdades, que é o que sonhamos, estamos cada vez mais construindo presídios em nossa cidade, então vemos a criminalidade aumentar cada vez mais pelo uso excessivo de drogas e não vemos Políticas Públicas voltadas para reduzir isso a longo e médio prazo. Hoje, ao meu ver, estamos ‘enxugando gelo’ por causa dessa ideia do que está sendo feito hoje”.

Estamos em uma fase de estiagem com altas temperaturas e constantemente aguentamos o cheiro de queimada em nossas casas, fora isso existe a questão hídrica da cidade. Como você trataria essas questões do meio ambiente?

R: “A questão das queimadas e também da questão hídrica, ao meu ver, falta muita educação ao nosso povo, vemos, infelizmente, pessoas mal-intencionadas, botando fogo nas beiras das pistas. E também têm casos de proprietários de terras que fazem essas queimadas, que aí é uma questão ilegal. No nosso Plano de Governo está pautado e escrito que nós pretendemos fazer um monitoramento também com drones para conseguirmos verificar possíveis queimadas irregulares na nossa cidade para punir mais, porque isso é uma coisa que não dá para aceitar em pleno século 21, vemos queimadas em nossa cidade que cresceu tanto, mas o povo tem que acompanhar essa educação. Essa educação também precisa ter na questão dos recursos hídricos, a água tem que ser melhor utilizada. Defendemos a parte sustentável, que necessita de isenção de IPTU para as casas sustentáveis, com capacidade de armazenamento da água da chuva e reutilizá-la. A questão dos recursos hídricos preocupa demais, a fundura que foi feita a nossa Barragem do Mirim, ao meu ver, foi muito rasa. A cidade não pode crescer do jeito que está crescendo e daqui cinco anos faltar água”.

Como você avalia as atuais atividades culturais do nosso município?
R: “Eu vejo que a criação cultural em Indaiatuba teve muito avanço, inclusive eventos internacionais. Eu queria ver mais esses eventos culturais nos bairros, nas periferias, ter uma cultura para todos. Uma coisa que me preocupa é a questão dos artistas municipais, principalmente na pandemia, que foram os primeiros a parar e vão ser os últimos a voltar a trabalhar, se essas pessoas foram assistidas, se tiveram a mão estendida pelo povo que rege essa Secretaria, é um questionamento meu. Essas pessoas que escolhem essa profissão, precisam ser assistidas, elas são contribuintes, são pagadoras de impostos, elas têm que ser assistidas sempre, e não só na pandemia”.

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