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Indaiatuba já registra 229 casos de dengue

De acordo com dados obtidos pela EPTV junto às prefeituras da região, em 2022, a cidade de Indaiatuba já registrou 229 casos de Dengue, sem nenhuma morte (a última atualização aconteceu no dia 3 de maio). Importante salientar que esse relatório leva em consideração apenas os casos notificados para secretaria de saúde do município.
Por outro lado, a situação com relação à dengue na RMC vem gerando preocupação. No balanço realizado em dez cidades já são contabilizados 5.604 casos. A cidade de Americana sozinha registrou 1.813 casos e tem cinco mortes confirmadas. Santa Bárbara D’Oeste (913), Mogi Guaçu (746) e Campinas (534) completam as quatro cidades com mais casos.

Além da curva

Americana está muito além da média. Para efeito de comparação, em 2021, a cidade somou somente 96 casos de Dengue. O aumento, nesse ano, já supera os 1780%.

“Dentro do domicílio que ele [Aedes aegypti] acaba tendo facilidade de se desenvolver. Uma casca de ovo, uma tampa de garrafa que esteja lá e fique por alguns dias pode vir a ser um criadouro”, declarou Antonio Jorge da Silva Gomes – coordenador da Vigilância Ambiental de Americana.

No país

Já o Brasil registrou um aumento de 113,7% nos casos prováveis da doença até abril deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo boletim do Ministério da Saúde, divulgado nessa ultima segunda-feira (2), foram 542.038 casos prováveis, entre a primeira e a décima sexta semana epidemiológica, período compreendido entre 2 de janeiro e 23 de abril de 2022. Esse número já é praticamente o mesmo que foi registrado em todo o ano de 2021, quando foram contabilizados 544 mil casos prováveis de dengue.

Desde o início do ano, já foram confirmados 160 óbitos por dengue no país, sendo 147 por critério laboratorial e outros 13 por análise clínica. Os estados com mais registro de mortes pela doença até agora são: São Paulo (56), Goiás (19), Santa Catarina (19) e Bahia (16). Outros 228 óbitos ainda estão em investigação.

Providências

Já em Campinas, nessa semana, representantes do Comitê de Prevenção e Controle das Arboviroses da Prefeitura de, participaram de uma oficina para discutir estratégias de comunicação de risco em saúde. O objetivo do encontro foi refletir sobre como ocorre a comunicação dos diversos riscos e avaliar quais estratégias e ferramentas podem ser empregadas para uma resposta mais efetiva no controle das arboviroses e de outros agravos com determinantes ambientais.

As arboviroses, entre outras, são a Dengue, Chikungunya, Zika e Febre Amarela urbana. Tratam-se de doenças epidêmicas transmitidas pela fêmea adulta do mosquito Aedes aegypti. O crescente aumento no número de casos dessas arboviroses está diretamente associado à ampla disseminação das populações do inseto.

Sintomas

A dengue causa febre alta e repentina, dores no corpo, manchas vermelhas na pele, vômito e diarreia, que resultam em desidratação. Ao apresentar estes sintomas, o morador deve procurar uma das unidades de saúde da cidade para atendimento médico, segundo a Secretaria de Saúde.

Orientações

• Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas de casa.
• Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol.
• Mantenha o terreno limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros.
• Tampe os tonéis e caixas d’água.
• Mantenha as calhas limpas.
• Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo.
• Mantenha lixeiras bem tampadas.
• Deixe ralos limpos e com aplicação de tela.
• Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia.
• Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais.
• Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas.
• Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas.
• Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados.
• Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos.
• Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.

Foto: divulgação

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