Cristiane Ayosa
Psicóloga
CRP: 06/67850
Mais um ano se finda, momento propício para reflexão. Eis aqui algumas perguntas: Foi um ano positivo? Trouxe-me algum benefício interior? Aprendi a conviver melhor? Consegui amar mais? Houve mais compreensão? Trabalhei no que me faz feliz? Plantei boas sementes? Fui construtivo? Fui otimista? Ajudei alguém a viver mais feliz? Acreditei mais no fluxo da vida ou me “pré-ocupei”? Reclamei ou agradeci? Meu tempo livre foi bem empregado? O que eu construí? Corri atrás dos meus objetivos? Fiz acontecer?
Ainda que algumas respostas não sejam as ideais, saber o que se almeja e o que pode fazer para melhorar, já é um ponto positivo para terminar este ano e começar o próximo ano com boas energias.
Refletir não significa devanear, algo estático. A reflexão, além de avaliar o que passou, pressupõe ainda condições que nos levam a uma decisão, um questionamento e uma ação concreta. Isto é, definir o que se quer, perguntar-se como consegui-lo e buscar sua concretização.
Certa ocasião, perguntaram ao físico brasileiro Marcelo Gleiser, autor do best-seller A Dança com o Universo, qual a diferença entre um cientista comum e aquele que consegue realizar descobertas científicas revolucionárias. Segundo ele, basicamente a diferença está na pergunta que o cientista faz para encontrar a resposta para seu problema. Se ele fizer a pergunta errada, por mais que pesquise por vários anos, jamais encontrará a resposta adequada.
