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Diretor de ‘Star Trek’ diz que série o ensinou muito

Filme do gênero ação/ficção entrou em cartaz nesta semana

Cleide Klock/AE

Justin Lin pode ainda não ser muito conhecido do grande público, mas o novo ‘piloto’ da USS Enterprise é o raio X de tudo o que Hollywood hoje espera de um cineasta. Quem resume as habilidades dele é o outro poderoso nome do momento, J.J. Abrams: “Lin sabe como trabalhar com um grande elenco, tem senso de humor e de ação e fala com diferentes culturas”.
Depois de comandar duas aventuras de Star Trek, J.J. deixou a direção da franquia para assumir outra, Star Wars, mas continua como produtor e foi quem convidou Lin para ocupar sua cadeira. E o Star Trek – Sem Fronteiras de Justin Lin estreou ontem (1º).
Lin é a própria personificação do sonho americano. O taiwanês, de 44 anos, chegou aos EUA quando tinha 8, sem falar inglês e sem documentação. Os pais trabalhavam 12 horas por dia, 364 dias por ano. Só paravam no Dia de Ação de Graças. Conseguiram o visto de permanência quase dez anos depois, quando o presidente Ronald Reagan deu anistia aos imigrantes ilegais.
Cresceu sendo um dos poucos asiáticos dos arredores de Anaheim, pertinho da Disneylândia, na Califórnia, mas nunca tiveram dinheiro para pisar no parque. Nem para ter brinquedos, o que o fazia construí-los. Na infância, só viu dois filmes no cinema E T. e Rocky III. Era a diversão de graça, a TV, que o fazia viajar e ter companhia: de Spock, Kirk, Dr. McCoy, Sulu, Chekov.
Justin Lin falou com o jornal O Estado de S. Paulo sobre sua jornada, influências, Star Trek e Star Wars e como é fazer um filme para uma franquia que faz 50 anos.

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