Declaração polêmica tem repercussão
da redação
A Comissão Provisória do Partido da República em Indaiatuba, nos termos de seus estatutos e por intermédio do seu presidente, apresentou uma representação em face de Janete Rodrigues, pela possível prática do delito descrito no Art. 287 do Código Penal.
Chegou ao conhecimento da agremiação partidária o teor de uma conversa travada entre a Representada, que é candidata ao cargo de vice-prefeita de Indaiatuba, e um interlocutor denominado ‘Stuart’, de qualificação ignorada. Na gravação, infere-se que uma voz feminina, indubitavelmente a da representada, interage com uma voz masculina, atribuindo a “proteção nas ruas” que recebe, expressamente, a “Deus e os traficante”.
De modo a averiguar, com precisão, a autoria da fala que publicamente fez apologia à imagem de autor de crime – traficante -, diligenciou a agremiação Representante no sentido de obter algum áudio oficialmente confeccionado por Janete Rodrigues, a fim de levá-lo ao crivo de um perito técnico, que, ao final, concluiria se o diálogo mencionado contou, ou não, com a participação da atual candidata. Fato esse que, após análise, concluiu “a voz questionada na gravação do arquivo ‘Gravação 1.mp3 é, acima de qualquer dúvida razoável, a mesma voz de Janete Rodrigues”.
Uma vez comprovado, em tese, o fato de que Janete fez referência a traficantes de drogas como seus protetores das ruas, enaltecendo, assim, a figura desse tipo de criminoso, atribuindo-lhe característica verdadeiramente positiva, de rigor é a propositura da competente ação penal, com vistas à punição de Janete Rodrigues pela prática de apologia de crime ou criminoso, uma vez que, em outras palavras, quis dizer que, se há proteção desse tipo de criminoso, não haveria em tese, com o que se preocupar.
