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‘Cidade Invisível’, com Marco Pigossi, estreia

E se a Cuca, o Saci, a Iara, o Curupira e o Boitatá frequentassem os mesmos bares que os brasileiros, em pleno século 21? O que essa experiência traria para a sociedade? Haveria muita bronca pelo que foi e ainda é feito com a natureza? Essa é a premissa de ‘Cidade Invisível’, série que estreia no dia 5 de fevereiro, na Netflix. A direção é de Carlos Saldanha, reconhecido em Hollywood pela cinessérie ‘A Era do Gelo’, cujo primeiro filme, de 2002, chegou a disputar o Oscar de Melhor Animação.

‘Cidade Invisível’ tem sete episódios e conta a história de Luna (Manu Dieguez) e seu pai, Eric (Marco Pigossi), um policial ambiental viúvo, que investiga o misterioso aparecimento de um boto cor-de-rosa em uma praia carioca. Com o passar da trama, Eric descobre que a morte de sua mulher, a antropóloga Gabriela (Julia Konrad), em um incêndio misterioso, pode estar relacionada com personagens do folclore brasileiro.

“Ao contrário dos meus trabalhos anteriores, a série não é para crianças, mas um thriller para o público adulto”, disse Saldanha, em entrevista ao site britânico ‘Screen Daily’. “A ideia é usar elementos místicos da cultura brasileira para dar uma aura sobrenatural a situações realistas”, completou.

Também fazem parte do elenco Alessandra Negrini, que interpreta Inês, a intrigante dona de uma casa noturna que está ligada aos seres lendários; e José Dumont, o morador da floresta Ciço, que tem uma ligação com a mulher de Eric.

Rodada em 2019, entre Ubatuba, São Paulo e Rio de Janeiro, e produzida pela Prodigo Films, ‘Cidade Invisível’ traz temas relevantes e atuais. Como a preservação ambiental e o resgate da cultura popular brasileira, além de explorar as relações humanas a partir do místico e do suspense.

Por: Márcia Birnbaum

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