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Argo: evolução evidente na primeira curva

Entre os destaques há sistema start&stop, elétrica, ar-condicionado e vidros elétricos dianteiros

AE/Hairton Ponciano

Bastou fazer a primeira curva na pista – um circuito bem travado no interior de São Paulo – para o Argo mostrar que a era dos Fiat com suspensão mole terminou. Mesmo forçando o carro, a carroceria inclinou pouco e o hatch permaneceu estável. Avaliamos a versão de topo, HGT 1.8, cujo trem de força é o mesmo da Toro.
Se na picape de 4,9 metros de comprimento o quatro-cilindros mostra limitações, no hatch de 4m o 1.8 vai bem. Os 139 cv garantem agilidade tanto com câmbio manual quanto com o automático. Aliás é a primeira vez que a Fiat faz um compacto com sistema automático com conversor de torque no país.
Assim como a suspensão, a direção com assistência elétrica ficou bem calibrada e colabora para dar prazer ao volante. A carroceria, 8% mais rígida que a do Punto, também contribui para a boa dirigibilidade. Graças ao emprego de aços de alta resistência, mesmo sendo 8% maior que o Punto, o Argo é 8% mais leve.
O visual, desenvolvido em Betim, é imponente. A frente alta, a ampla grade e as lanternas traseiras remetem ao estilo do Tipo europeu. Por isso, havia rumores de que o modelo seria a nova geração do Tipo, que na Europa tem 4,37 metros de comprimento.
Em relação ao Punto, o novo hatch nacional é 6 cm mais curto e tem 1 cm a mais na distância entre os eixos (2,52 m). Além do parentesco visual com o Tipo, o Argo traz faróis “esticados” que remetem aos do Mobi. A coluna central lembra um pouco a do Palio, enquanto a coluna traseira parece ter sido inspirada na do Volkswagen Gol. Essa mistura resultou em um carro agradável aos olhos.
A versão HGT, de aspecto esportivo, traz uma larga saída de escapamento, defletor de ar sobre a tampa traseira, rodas de liga de 17 polegadas (opcionais), uma faixa acetinada vermelha na parte inferior do para-choque frontal e molduras laterais contornando as caixas de rodas, entre outros detalhes.
Por dentro, o visual também é moderno. Na versão de topo, uma faixa com o mesmo tom da do para-choque se estende por todo o painel, cuja superfície é feita de plástico duro, mas de textura agradável ao toque.
O ponto negativo é a tampa do porta-luvas, que “despenca” quando é aberta. Além disso, a alavanca de ajuste de altura do banco é muito fina, o que dificulta a regulagem do assento.

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prazer Direção com assistência elétrica ficou bem calibrada

prazer Direção com assistência elétrica ficou bem calibrada

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