Da Redação | Crédito foto: Divulgação
A história do Volkswagen Polo no Brasil começou no fim da década de 1990, quando o sedã Classic passou a ser importado da Argentina O três-volumes substituiu Logus e Pointer, que saíram de linha precocemente por causa do fim da Autolatina – Associação entre Ford e VW – em 1996.
Após se separar da marca norte-americana, a alemã ficou sem um modelo intermediário entre o Gol e o Golf (na época importado). O Polo Classic foi o escolhido para preencher essa lacuna.
Com apenas uma versão de motor, um 1.8, câmbio manual e visual controverso, o sedã nunca chegou a ser um estouro nas vendas. O Polo só ganhou relevância no mercado quando a segunda geração (quarta na Europa) foi lançada no país, em 2002. Com carrocerias hatch e sedã, representou um banho de modernidade para a gama da Volks.
O compacto produzido no Brasil compartilhava motores (1.6 e 2.0) e câmbio com o Golf. Seu carisma era tão grande que a mesma geração foi vendida quase sem mudanças entre 2002 e 2015, quando o modelo saiu de linha no Brasil.
HISTÓRIA
Apesar de ter chegado ao Brasil só em 1997, o Polo foi lançado na Europa em 1975. O modelo era a versão VW do Audi 50, apresentado um ano antes.
A primeira geração teve mais de 500 mil unidades vendidas em todo o mundo, entre 1975 e 1981. A semelhança com o primeiro Gol não é à toa. O carro brasileiro, lançado em 1980, foi desenvolvido tendo o Polo como base. O compacto nacional começou a ser criado justamente em 1975.
O Gol, no entanto, teve retoques no visual e inspiração no esportivo Scirocco que o deixaram com proporções maiores. Mas o Gol pecou ao vir equipado inicialmente com o motor 1.3 a ar utilizado no Fusca.
Embora fosse robusto, já estava bastante defasado e contrastava com a modernidade do visual do novo compacto. As vendas só decolaram em 1983, quando o Gol ganhou um propulsor em dia com seu tempo.
