Juiz acata MP e afasta 13 edis

Dos 15 vereadores, apenas dois ficaram de fora da denúncia feita por ex-secretário de Governo

Por Luciano Dibalbino  •  Foto Rose Parra/ Divulgação

Na sexta-feira (2), o juiz Carlos Eduardo Mendes acatou a recomendação do Ministério Público Estadual e afastou 13 dos 15 vereadores de Paulínia. Ele também anulou a 14ª Sessão Ordinária de 2017 da Câmara daquela cidade. Na Sessão em questão, os parlamentares rejeitaram uma denúncia contra o prefeito Dixon Carvalho (PP), por suposta organização criminosa e corrupção. O Chefe do Executivo teria nomeado 67 servidores indicados pelos próprios vereadores em troca da rejeição de duas Comissões Processantes.
Dos 15 vereadores, apenas Kiko Meschiati (PRB) e Tiguila Paes (PPS), ficaram de fora da denúncia. O ex-secretário de Governo de Paulínia, protocolou a acusação na Procuradoria-Geral de Justiça do Estado contra o prefeito e os 13 vereadores por suposta organização criminosa e corrupção. As denúncias chegaram à Câmara, mas foram arquivadas pela maioria dos vereadores.
O juiz entendeu que os vereadores não poderiam ter afastado acusações em que eles próprios estão envolvidos, já que o objeto da denúncia remete à ofensa ao decoro em razão de compra e venda de votos em Comissão Processante. O magistrado determinou que os vereadores afastados fossem substituídos por suplentes, e a convocação de uma Sessão Extraordinária, para que a Casa vote a proposta de abertura de uma Comissão Processante que pode resultar nas cassações de Dixon e dos 13 vereadores.

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