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Gaeco realiza operação em Indaiatuba

Além de Leonício Lopes Cruz, mais quatro pessoas foram presas na manhã de quarta-feira (22)

da redação

Na manhã de quarta-feira (22), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público (MP), em conjunto com o Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), realizou uma operação em Indaiatuba, onde foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão. Entre os alvos da operação, estava a residência do pai do prefeito licenciado de Indaiatuba Reinaldo Nogueira Lopes Cruz. Leonício Lopes Cruz foi preso, suspeito de envolvimento em fraudes de desapropriações de terrenos no município. Além dele, outros quatro empresários foram presos preventivamente, entre eles o presidente da incorporadora Jacitara, Josué Eraldo da Silva. Os presos são acusados da prática dos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e desvio de verba pública.
Segundo informações divulgadas na Coletiva de Imprensa na sede do Ministério Público em Campinas, Reinaldo Nogueira também é denunciado, mas por possuir foro privilegiado, o caso dele corre pelo Tribunal de Justiça. As investigações iniciaram-se em 2013, contudo, vieram à tona em uma Megaoperação da Procuradoria-Geral do Estado, em outubro do ano passado, onde foram cumpridos mandados na casa de Reinaldo Nogueira, de empresários, empresas e na própria Prefeitura. As investigações apuram suposto esquema de compra irregular de terrenos por empresas de Indaiatuba e Bragança Paulista. Os espaços seriam desapropriados pelas prefeituras por um valor maior e depois o dinheiro seria repartido.
Ainda, na manhã de quarta-feira (22), durante cumprimento de mandados em Indaiatuba, houve apreensão de aproximadamente R$ 30 mil na casa de Leonício – entre Real, Dólar e Euro -, placa de veículo, automóveis luxuosos e documentos. Toda a apreensão foi encaminhada à Campinas.
Em entrevista ao Jornal da EPTV, o promotor púlico Jandir Moura Torres Neto, não descartou a possibilidade de uma delação premiada, caso os investigados tenham interesse em colaborar com as investigações em troca de penas menores, caso forem condenados pela Justiça.

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em conjunto Gaeco do Ministério Público trabalhou com o Baep

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