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Empresário Eike Batista ficou calado

AE/Roberta Pennafort

Pela segunda vez desde que foi preso, no dia 30, o empresário Eike Batista manteve-se calado em depoimento à Polícia Federal. Ele permaneceu quase seis horas, na Superintendência da PF no Rio. Na saída, seu advogado, Fernando Martins, disse que, seguindo sua orientação, ele não deu declarações. Martins voltou a descartar delação premiada de Eike.
“Ele está confiando na Justiça”, afirmou o advogado. Eike foi indiciado pela PF pelo crime de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e pertencimento à organização criminosa. Ele está preso em decorrência da Operação Eficiência.
O advogado o orientou a só falar em juízo. Nas duas ocasiões, o delegado fez todas as perguntas devidas ao depoente, e ele não as respondeu. O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, seu irmão, Mauricio Cabral, e sua ex-mulher, Susana Neves Cabral, além de outras nove pessoas também foram indiciadas pela Eficiência. Eike é suspeito de ter pago US$ 16,5 milhões em propina ao esquema liderado por Cabral para ter benefícios em seus negócios.

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