DA REDAÇÃO
A transição do 5° para o 6° Ano do Ensino Fundamental é de suma importância na vida dos alunos. Nesse momento, o sentimento que prevalece, especialmente nos primeiros dias, é a insegurança, a incerteza e o medo em relação ao novo. Isto é muito natural. Afinal, o novo segmento traz uma lista considerável de desafios quando comparado ao anterior, permeado por transições que não só dizem respeito à vida escolar propriamente dita.
Muitos professores, novas disciplinas, conteúdos mais complexos, para alguns, um novo Colégio. E os pais precisam assumir o papel de orientadores importantes, ajudando e apoiando este novo caminho de conquista de autonomia. Não é simples encontrar o equilíbrio entre dar autonomia e, ao mesmo tempo, estar por perto e acompanhar a vida escolar. Professores relatam que até mães atuantes no Ensino Fundamental I costumam ‘sumir’ com a passagem para o 6º Ano, o que é um erro. Os pais devem participar das reuniões, conhecer os professores e perguntar para o aluno, realmente interessados, como foi a aula, o que foi ensinado e o que ela achou de mais interessante em seu dia. Faz-se necessário um maior acompanhamento dos pais em relação a organização. Auxiliar na conferência do dia escolar, conferir com eles o material a ser levado para a escola, os dias e conteúdos a serem estudados para as avaliações e o auxílio também nos trabalhos e pesquisas. Eles precisam de muito apoio e sentir que não estão sozinhos, pois, com certeza, são capazes de completar mais esta etapa com excelência.
