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Aproximadamente 7,7 milhões de trabalhadores, com data de nascimento em março, abril e maio, tiveram recursos de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) disponibilizados no sábado (8). Nessa nova etapa, o valor a ser sacado soma R$ 11,2 bilhões e corresponde a 26% da quantia total estimada.
O dinheiro depositado pelo empregador nas contas do FGTS de seus respectivos empregados é considerado uma forma de proteção em situações de demissão sem justa causa ou problemas de saúde. No entanto, o trabalhador só tem livre acesso à quantia em determinados casos.
Com o programa iniciado pela Medida Provisória 763/2016, os trabalhadores que foram demitidos por justa causa ou pediram demissão poderão sacar os valores presentes em contas inativas, isto é, de contas que finalizaram vínculo empregatício até dezembro de 2015. A proposta do governo é de que os valores de saque do FGTS ajudem a movimentar a economia. Isso porque, segundo estimativas, o total disponibilizado equivale a mais de R$ 40 bilhões.
A iniciativa trouxe boas novas às finanças de trabalhadores e desempregados. De acordo com pesquisa realizada pelo ReclameAqui, mais de um terço (34,15%) dos entrevistados que poderão sacar o benefício têm a intenção de quitar dívidas. Aqueles que pretendem aplicar em poupança, CDB ou outros investimentos somam 34,9%, enquanto os que preferem gastar com compras e lazer são 13,36% e 6,46%, respectivamente.
A ideia de investir a quantia pode ser uma excelente saída para os brasileiros que buscam potencializar ganhos. Se mantido em uma conta na Caixa Econômica Federal, o saldo rende apenas 3%. O rendimento é muito baixo, mesmo se comparado à poupança, por exemplo.
