Identidade Indaiatubana 31/03/2017

por Eliana Belo

NOTAS HISTÓRICAS SOBRE
O MêS DE ABRIL
Nas efemérides de Indaiatuba
do século 19

22 de abril de 1819
Foi a primeira data em que se comprova que a capela de Indaiatuba já era curada e se chamava Capela do Santíssimo Coração de Maria Santíssima. Não se sabe ainda com toda a certeza quem teria curado essa primeira, uma das várias prováveis capelinhas que existiam aqui (pois praticamente todo engenho de açúcar tinha uma, por menor que fosse). Após um período de alguns anos os registros mostram que a capela de Indaiatuba se chamava Nossa Senhora da Candelária, ou seja, mudou de padroeira. Carecemos de mais estudos sobre tudo isso.

25 de abril de 1833
A Freguesia de Indaiatuba teve o seu primeiro livro do Cartório com notas feitas por um Juiz de Paz em 1833, quando, no dia 25 de abril desse ano, tomou posse, nomeado pela comarca de Itu, o Juiz de Direito Dr. Fernando Pacheco Jordão.

3 de abril de 1873
Até a Proclamação da República, quando então houve um significativo esforço para delimitar de uma vez por todas os limites de grande parte dos municípios das regiões mais habitadas, os fazendeiros tinham a liberdade de mudar suas fazendas de município. Isso dificulta muito o trabalho dos historiadores. Quando havia um conflito entre um fazendeiro de Indaiatuba com as autoridades locais, ele pedia, por exemplo, para desanexar a fazenda dele daqui e anexar em Jundiaí ou Itu, por exemplo. A Lei 41 do dia 3 de abril de 1873 desanexou, dessa maneira, do município de Itu para anexar ao de Indaiatuba a fazenda de José Vasconcellos de Almeida Prado e a Lei 83 do mesmo mês declarou ficar pertencente à Indaiatuba a propriedade do mesmo senhor.

18 de abril de 1873
Houve a reunião do Partido Republicano Paulista, em fato que passou a ser conhecido como Convenção de Itu, que teve forte influência, junto às ações da maçonaria e outros fatos, para a Proclamação da República. Assinaram presença como representantes de Indaiatuba: Diogo do Amaral Campos, João Tibiriçá Piratininga, José de Almeida Prado Neto, José do Amaral Campos, José Vasconcellos de Almeida Prado, Ladislau do Amaral Campos, Luiz Augusto da Fonseca, Manoel José Ferreira de Carvalho e Theophilo de Oliveira Camargo. Este último se arrependeu e riscou seu nome na ata.

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