AE/AE
Evento consolidado nos Estados Unidos, a Black Friday tem apresentado alto potencial de crescimento no Brasil. O nome, que em tradução livre significa ‘sexta-feira negra’, indica um dia inteiro de descontos exclusivos, nos mais diversos produtos.
Originalmente comemorado logo após o tradicional feriado de Ação de Graças norte-americano, o evento promete agitar tanto a plataforma e-commerce, ou seja, de compras online, quanto a de lojas físicas.
Segundo o CONECTA, que realizou uma pesquisa para conhecer a intenção de compra do internauta brasileiro na Black Friday, 67% dos entrevistados digitais pretendem comprar algum produto nessa data especial.
De acordo com a pesquisa, 84% dos entrevistados desconfiam das promoções que as lojas online realizam nesta data. Ainda assim, uma estimativa feita pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), prevê que o faturamento para a Black Friday desse ano será de R$ 2,14 bilhões, esse valor representa um crescimento de 18% em relação ao mesmo período no ano de 2015.
E se ainda resta 15% de internautas confiantes de que os descontos são reais e os preços dos produtos ficam bem mais acessíveis, são neles que os e-commerces se apoiam. A expectativa é que as lojas virtuais brasileiras recebam 7,63 milhões de pedidos na Black Friday, com valor médio de R$ 280. Ainda segundo a ABComm, os setores mais procurados devem ser o de telefonia móvel, eletrônicos, eletrodomésticos e informática. A estimativa feita pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico leva em conta as compras realizadas na véspera da Black Friday (24 de novembro) até o dia 27.
O costume trazido dos Estados Unidos teve início nos anos 60, e por lá a Black Friday acontece toda sexta-feira após o Dia de Ação de Graças. A Black Friday americana marca o começo da época de compras natalinas. E também, além de ser uma oportunidade para as lojas venderem o que resta em estoques e se prepararem para o próximo ano que está chegando.
