Photo Credit To Eliandro Figueira RIC/PMI

Indaiatuba é destaque em Índice Firjan de gestão fiscal

Cidade é a única da região metropolitana de Campinas com gestão de excelência  

A Gestão Fiscal de Indaiatuba mantém-se no patamar de excelência conforme pesquisa divulgada recentemente pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro). A cidade é a única da RMC (Região Metropolitana de Campinas) a ser classificada com ‘gestão de excelência’ pelo Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), com 0,8741 pontos, ocupando a sexta melhor posição no Estado de São Paulo.
Os indicadores que compõem o índice são autonomia, gastos com pessoal, investimentos e liquidez. A pontuação varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1 melhor a Gestão Fiscal do município. Esta edição do estudo, iniciado há 13 anos, faz referência ao ano de 2018, quando foram avaliadas as contas de 5.337 prefeituras municipais, das quais apenas 4% alcançaram ‘excelência em gestão’. A grande maioria das cidades brasileiras (73,9%) está com Gestão Fiscal difícil ou crítica, o que equivale a 3.944 municípios.
O Prefeito Nilson Gaspar (MDB) comemorou o fato de Indaiatuba estar conseguindo se manter com ‘grau de excelência’ em Gestão Fiscal desde 2013. “É motivo de muito orgulho estarmos conseguindo manter esse patamar em um momento em que o país passa por uma situação tão delicada, na qual muitas Prefeituras mal conseguem se manter ou ter dinheiro em caixa para arcar com as despesas próprias. Ressalto que esta conquista é o resultado de um Planejamento sério e uma Gestão eficiente, que possibilitam manter os nossos compromissos assumidos com a população e dar continuidade às obras e projetos já iniciados”, destacou.
O índice é baseado em resultados fiscais oficiais, declarados pelas próprias Prefeituras. As informações são disponibilizadas anualmente pela Secretaria do Tesouro Nacional. Esta edição do IFGF passou a contar com o indicador ‘autonomia’, que verifica a relação das receitas oriundas da atividade econômica do município para manter a estrutura administrativa da Prefeitura e a Câmara.
O estudo traz alerta importante com relação à realidade dos municípios brasileiros: 34,8% das prefeituras não geram receita suficiente para a manutenção da estrutura administrativa; 49,4% das cidades avaliadas gastam mais de 54% da receita com pessoal; 21% das prefeituras terminaram 2018 sem recursos em caixa para cobrir as despesas postergadas; e 47% das cidades investem, em média, 3% da receita do município.

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