MARIA LUCIA SANTOS
DE MELO
Pedagoga/Psicopedagoga
Especialista em Educação Especial
H istória sobre a escola dos animais. “Era uma vez uma escola para animais. Os professores tinham certeza que possuíam um programa de estudos inclusivo, um currículo igual para todos composto por quatro disciplinas obrigatórias: correr, subir, voar e nadar, porém, por algum motivo, todos estavam indo mal. O pato era a estrela da classe de natação, porém não conseguia subir nas árvores. O macaco era excelente subindo em árvores, mas era reprovado em natação. Os frangos se destacavam nos estudos sobre grãos, mas desorganizavam tanto a aula de subir em árvores que sempre acabavam na sala do diretor. Os coelhos eram sensacionais nas corridas, mas precisavam de aulas particulares de natação. O mais triste de tudo era ver as tartarugas que, depois de vários exames e testes foram diagnosticadas como tendo ‘atraso de desenvolvimento’. De fato, foram enviadas para uma classe de Educação Especial em uma distante toca de esquilos. A pergunta é: quem eram os verdadeiros fracassados?”
Esta história nos faz refletir que cada ser humano é um ser único, temos habilidades, talentos e dificuldades, que nos obrigam a encontrar diferentes formas de aprender. Temos maneiras distintas de captar e organizar as informações, para aproximar dos objetos de conhecimento, ou seja, dos estilos de aprendizagem.
Os três estilos de aprendizagem mais comuns são: estilo visual, estilo auditivo e estilo físico ou cinestésico.
O estilo visual refere-se às pessoas que aprendem preferencialmente por meio da observação. Podem ter dificuldades para lembrar ou recordar instruções e mensagens verbais, para elas é muito importante ver as expressões faciais e a linguagem corporal da pessoa que fala. Em palestras, por exemplo, preferem acompanhar a palestra com uma cópia ou mesmo ir tomando notas. Tem facilidade para recordar rostos, porém dificuldades para recordar nomes.
