Empresas criam dispositivos para ajudar dormir melhor

Após os smartphones se tornarem os vilões do descanso, novos apps e dispositivos tentam reverter

Por AE/Bruno Capelas • Foto Divulgação

Pare e pense: há algum momento do seu dia a dia em que você não está conectado? Se você é dono de um smartphone, um tablet ou usa o computador no trabalho o dia inteiro, a resposta mais provável é ‘dormindo’. Mas por pouco tempo. Cada vez mais startups, grandes empresas e até mesmo fabricantes de colchões, travesseiros e outros itens relacionados estão de olho no atrativo mercado do ‘sono conectado’.
É um filão cheio de potencial: segundo a consultoria americana Persistence, o mercado de ‘auxílio para o sono’, que hoje inclui dispositivos médicos, mas também remédios, pode chegar a movimentar US$ 80,8 bilhões em 2020.
“Imagine se, em vez de tomar uma pílula para dormir, uma pessoa que tem insônia possa usar um dispositivo que estimule suas ondas cerebrais a relaxar”, diz Mathieu Choplain, diretor de marketing da francesa Dreem, que fabrica o dispositivo de mesmo nome, lançado no fim de 2016. “Esse é o espaço que queremos ocupar”.
Trata-se de uma espécie de faixa para a cabeça, vendida no site da empresa por US$ 500: munida de sensores e eletrodos, ela é capaz de monitorar a atividade cerebral durante uma noite de repouso. Além de verificar se o seu usuário dormiu bem, também incentiva a permanência no estágio de sono profundo – o que aumenta a sensação de descanso.

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