Doença atinge 100 milhões de pessoas por ano no mundo
A dengue é hoje o motivo da maior campanha de saúde pública do Brasil, que se concentra no controle do Aedes Aegypti, o mosquito transmissor do vírus da dengue. De acordo com o Ministério da Saúde, essa doença afeta mais de 100 milhões de pessoas por ano no mundo.
Quando transmitido, o vírus da dengue, que possui quatro sorotipos, sendo eles: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4, provoca sintomas comuns a outras doenças, o que pode causar dificuldades no diagnóstico clínico, sendo então de fundamental importância a realização de exames laboratoriais para a confirmação da doença.
O diagnóstico da dengue pode ser feito pelo isolamento do vírus, pela detecção do genoma viral, pela detecção de antígenos virais e sorologia (IgG – Imunoglobulina G e IgM – Imunoglobulina M). Contudo, os anticorpos IgM e IgG somente darão positivo após vários dias. Em muitos casos, não é possível aguardar esses dias para que um diagnóstico seja definido, com isso, exames complementares são feitos, como o hemograma, a contagem de plaquetas, a prova de laço e as transaminases, todos eles são realizados para auxiliar no diagnóstico.
No entanto, há três anos, o Brasil dispõe de um exame que tem sido utilizado para diagnóstico logo nos primeiros dias, após a percepção dos sintomas, o Antígeno NS1. Esse teste detecta em questão de horas, ele é capaz de diagnosticar com precisão cerca de 70% dos casos da dengue, a partir do primeiro dia.
A equipe do laboratório Centrolab alerta para alguns sintomas da doença: febre alta com início súbito (entre 39º a 40º C), forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos, que piora com o movimento, manchas e erupções na pele, pelo corpo todo, normalmente coceiras, extremo cansaço, moleza e dor no corpo, náuseas e vômitos, tontura entre outros.
