Bolonha, uma cidade para comer com os olhos

‘Disneylândia da gastronomia‘ são um dos superlativos usados

Por AE/Vítor Marques • Foto Luca Volpi/ divulgação

As ruas estreitas do centro histórico e as paredes de tons alaranjados e avermelhados promovem uma sensação de acolhimento em meio ao frio de 7 graus e a chuva fina que já anunciavam a chegada do inverno. Este traço arquitetônico singular permite caminhar sem pressa e descobrir os segredos, os significados e os bons pratos do Quadrilátero, o microbairro de Bolonha, uma cidade que mantém, desde a Idade Média, a vocação gastronômica do coração da Emília Romana, no norte da Itália.
O antigo mercado da cidade de quase 400 mil habitantes representa um quadrante, daí o nome, delimitado por quatro ruas: Via Rizzoli, Via Castiglione, Via Farini, Piazza Galvani and Via dell’Archiginnasio. Está às costas da Piazza Maggiore – apenas “la piazza”, para os bolonheses. Aqui se tem a noção de como a gastronomia define essa região.
Até quem nunca viajou à Itália conhece a fama da culinária, das pizzas e, principalmente das massas. Imagine o que isso significa para uma cidade e uma região que se vangloriam de ter a melhor gastronomia do país. O molho à bolonhesa que ganhou variações pelo mundo nasceu aqui. A rica salumeria (frios e embutidos) é outro traço local.

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