Biz 2018 aposta na segurança

Por José Antonio Leme/AE • Foto divulgação

A linha 2018 da Biz está chegando às concessionárias Honda. O terceiro modelo mais vendido no país (atrás das ‘irmãs’ CG 160 e NXR 160 Bros) e feito em Manaus está com visual atualizado nas versões 110 e 125, que têm tabela de, respectivamente, R$ 7.590 e R$ 9.390.
Para os dois modelos a principal novidade é a adoção do sistema de freios combinados. O Combi Brake, como foi batizado, aciona o freio dianteiro toda vez que o traseiro é demandado pelo piloto. Na versão 110, há tambor nas duas rodas e na 125 a dianteira traz disco.
A partir de agora, na Biz a partida é só elétrica – até então havia opção por pedal. Por isso a parte elétrica foi reforçada.
O espaço sob o banco foi melhorado e, além de ganhar tomada de 12V, tem aproximadamente 2 litros de capacidade, o suficiente para acomodar um capacete fechado. A liberação do assento é feita por meio do miolo da ignição, como no scooter PCX 150 – antes havia uma fechadura na lateral.
O visual é o mesmo para as duas versões e traz novas carenagem, farol e lanterna com piscas integrados. O painel de instrumentos é analógico na 110 e digital na 125.
O objetivo da Honda é fazer com que a Biz continue competitiva e à frente da Yamaha Neo 125 (R$ 7.990) em vendas.

Melhora
Com o Combi Brake houve sensível melhora nas frenagens. Segundo informações da Honda, o espaço necessário para parar foi reduzido em 5 metros (30,6 m) no caso da 110 e em 6,7 m (29,4 m) para a 125 (medidas aferidas com velocidade inicial de 60 km/h).
Além disso, a roda traseira não trava, mantendo a estabilidade e melhorando o controle em situações de risco.
Motores e chassi não receberam alterações. Na 110, o monocilíndrico é a gasolina e gera 8,3 cv de potência e 0,8 mkgf de torque. A 125 tem tecnologia flexível e dispõe de 9,2 cv e 1 mkgf, respectivamente. O câmbio é semiautomático centrífugo de quatro velocidades.
Leve – a 125 tem 100 kg -, a Biz vai bem na cidade. A roda de 17” na frente e a suspensão bem calibrada garantem conforto mesmo em piso ruim.
O comportamento das duas é semelhante. Em subidas e retomadas, a 125 leva vantagem por ser mais potente e entregar torque máximo mais cedo.

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