Estão certas 170 vagas aos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020

Atletas brasileiros estão preparados para Olimpíadas

Governo do Brasil

Conhecido como o ‘País do Futebol’, o Brasil hoje aguarda com muita expectativa os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Em sua 32ª edição, os ‘Jogos’ que acontecem no Japão, de 24 de julho a 9 de agosto, devem receber cerca de 11 mil atletas de todo o mundo. A competição reúne os melhores em atividade e contará com 33 modalidades esportivas. Até o momento, o Brasil já tem 170 vagas asseguradas, em 18 modalidades, de acordo com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
São as seguintes modalidades: atletismo, canoagem, canoagem velocidade, futebol, ginástica artística, handebol, hipismo, maratona aquática, natação, pentatlo moderno, rugby sevens, surfe, tênis, tênis de mesa, tiro com arco, vela, vôlei e vôlei de praia.
Dos 170 atletas que já estão com o pé nas Olimpíadas um deles é o baiano Isaquias Queiroz. O esportista já garantiu a participação na competição em duas categorias da canoagem, a C1 e C2. Nas Olimpíadas 2016, no Rio de Janeiro (RJ), o atleta conquistou três medalhas olímpicas, sendo duas de prata e uma de bronze.
“Agora é treinar ao máximo, mais concentrado, focado para não se desgastar e chegar em Tóquio cansado. Lógico que ninguém vai para uma Olimpíada pensando em pegar prata ou bronze, o atleta vai para as Olimpíadas para pensar em conquistar o ouro. Um plano ganancioso, a gente quer brigar pelas duas medalhas de ouro tanto no C2 quanto no C1. A gente tem a noção real que a possibilidade existe”, disse Isaquias.
Outro atleta de destaque no esporte e que também está de olho na Olimpíada de Tóquio é o ginasta Arthur Zanetti. O brasileiro ainda busca a sua vaga na competição, após participar de alguns eventos esportivos que antecedem os Jogos Olímpicos. Na última edição dos ‘Jogos’, o atleta demonstrou que está entre os melhores do mundo na categoria das argolas e garantiu a medalha de prata no Rio de Janeiro, em 2016.
“Chegou. O grande ano que a gente espera que é o ano das Olimpíadas. O Brasil está classificado. Temos quatro vagas por equipe. Quem tiver bem, na melhor fase, é que vai para as Olimpíadas”, disse o esportista Arthur Zanetti.
Arthur reforçou ainda que o trabalho de preparo para os ‘Jogos’ está sendo feito em conjunto. “A equipe que for, estará bem unida. A gente está trabalhando no Centro de Treinamento do Rio. Não podemos garantir nada, mas vamos dar o nosso melhor”, destacou.
O ginasta recebeu na quarta-feira (19), em Cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, a Cruz do Mérito Desportivo. O evento marca o lançamento do Centenário Olímpico do Brasil. A data foi escolhida por ser o Dia do Esportista. O atleta Isaquias Queiroz também foi indicado a receber a distinção.

Arthur Zanetti ainda busca a sua vaga na competição

Arthur Zanetti ainda busca a sua vaga na competição

Bolsa Atleta
O Bolsa Atleta é o maior programa de patrocínio direto ao atleta e apresenta resultados fundamentais para o esporte brasileiro. Desde a criação, em 2005, já foram concedidas mais de 69,5 mil bolsas, para 27 mil atletas de todo o país. O valor destinado pelo programa desde sua implantação supera a marca de R$ 1,2 bilhão.
A importância do Bolsa Atleta pode ser medida nos ‘Jogos’ do Rio 2016. Na edição olímpica, 77% dos 465 atletas convocados para defender o Brasil eram bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros – a maior campanha da história, apenas o ouro do futebol masculino não contou com bolsistas.
A categoria Pódio é a mais alta do Bolsa Atleta. Foi criada em 2013, com o objetivo de patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais nos Jogos Rio 2016. No período, foram contemplados 322 atletas, em um investimento superior a R$ 74 milhões, e o incentivo continuou válido no ciclo para Tóquio 2020. Podem ser contemplados atletas que estão entre os 20 primeiros do ranking mundial de sua modalidade ou prova específica.

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